Artesanato em exposição na Expointer valoriza artistas Gaúchos
Muitas opções em presentes você vai encontrar no Pavilhão de Artesanato, na Expointer 2018, entre eles esculturas de ferro que viraram atração no evento.
Participar pela primeira vez de uma feira que é considerada uma das maiores a céu aberto da América Latina não é apenas um desafio para alguns expositores, mas uma oportunidade de crescimento para negócios de pequenos agricultores e artistas gaúchos. E é assim que se sente David Conte, de Pelotas, entusiasmado em representar o empreendimento da família na 35ª Exposição de Artesanato do Rio Grande do Sul (Expoargs), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Matéria Prima
As esculturas de ferro e madeira produzidas por ele são inspiradas no trabalho que aprendeu com o pai, Georges Conde, que voltou a expor na 41ª Expointer com o filho após cinco anos de pausa. Toda matéria prima utilizada no empreendimento é obtida em ferros velhos, com peças de portas de aço e janelas que são reaproveitadas em até 80% nos trabalhos feitos a mão. As peças estão à venda no estande 40 do Pavilhão do Artesanato.
“Cresci vendo meu pai na oficina e ajudando no atelier. Hoje, a família inteira ajuda, e estamos gostando bastante do movimento do pavilhão. É uma oportunidade para fazer contato com clientes e pessoas interessadas no nosso artesanato, e também os expositores, podendo conhecer um pouco mais do trabalho de cada um”, contou David.
Primeiro dia
A família pelotense representa um dos 290 expositores presentes na feira, vindos de 46 municípios gaúchos, divididos em 118 estandes. Somente no primeiro dia de Expointer, nesse sábado (25), foram vendidos mais de 2,5 mil peças artesanais que contabilizaram R$ 139.507,50 em caixa. Os artigos de cutelaria, lã e ponchos são os mais buscados, mas também há grande oferta de produtos trabalhados em madeira rústica, tecelagem, couro, pedras, tapeçaria e vitrais, entre outros. Entre os diferenciais da edição deste ano estão os mosaicos artesanais feitos a partir da casca de ovos.
Conforme a coordenadora do Programa Gaúcho do Artesanato (PGA), Marlene Leal Garcia, que promove anualmente a Expoargs, já se pode arriscar que as vendas aumentaram em ao menos 20% em comparação ao mesmo período da edição passada. “Além do público-geral, muitos criadores também comparecem à nossa exposição procurando principalmente os materiais mais utilizados no agronegócio como cutelaria, celas, relhos, laços e esporas. Mesmo com a crise, nosso movimento é representativo”, afirmou.
Pavilhão do Artesanato
Muitos produtos estão sendo expostos no Pavilhão do Artesanato durante a 41ª Expointer no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio, para quem gosta de uma lembrança ou comprar um presente é um prato cheio.
Sobre a 35ª Expoargs
O PGA incentiva a profissionalização e fomenta a atividade artesanal gaúcha com políticas de formação, qualificação e apoio à comercialização. A última edição da Expoargs contabilizou R$ 1.056.875,58, referentes à venda de 27.415 peças artesanais. A feira reúne ampla variedade de técnicas de artesanato.
O programa é uma realização da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos (SDSTJDH).
Texto: Letícia Bonato/Secom
Edição: André Furtado/Secom
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