Mais países cancelam restrições contra Covid-19, seguindo conselhos da OMS
DINAMARCA SEM RESTRIÇÕES
Mais países caindo na real. Desta vez foi a Dinamarca que suspendeu uso de proteções contra Covid-19. País sustenta decisão com a elevada taxa de vacinação no país, apesar do elevado número de novos casos de infeção. Dessa forma, à Dinamarca se tornou o primeiro dos países da União Europeia a eliminar a maioria das restrições destinadas a combater a pandemia de covid-19 por considerar que já não se trata de uma “doença socialmente crítica”. Copenhage vai seguir os conselhos da Organização Mundial da Saúde (OMS), que coloca agora o foco na proteção dos mais vulneráveis.Dessa forma, não serão mais exigidos o uso de máscaras e nem a apresentação de comprovante de vacinação ou teste com resultado negativo na maioria dos estabelecimentos, como bares, restaurantes e cinemas. Grandes eventos voltaram a ser permitidos, assim como a reabertura das pistas de dança. Somente turistas ainda terão de apresentar comprovante de vacinação. A Tailândia seguiu o mesmo caminho desde 1º de Fevereiro.
PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
O Parque Nacional do Iguaçu, que abriga uma das Sete Maravilhas Mundiais da Natureza, continua registrando recuperação contínua na visitação turística. Somente em janeiro de 2022, a unidade de conservação recebeu 125.421 visitantes, número 67% maior que em janeiro do ano anterior. Pessoas de 77 países conectaram-se com as Cataratas do Iguaçu. O número total de visitantes no primeiro mês de 2022 ainda é 49% menor que o de janeiro de 2020, quando o parque registrou a visita de 245.934 pessoas, em um cenário anterior à pandemia. O atendimento será ampliado nos sábados e domingos, das 8hs30 às 16hs. A unidade de conservação também terá horário estendido no feriadão de carnaval. Ingressos antecipados e on-line – Para visitar o Parque Nacional do Iguaçu você precisa adquirir o ingresso pelo site oficial, exclusivamente on-line (www.cataratasdoiguacu.com.br/ingressos), com escolha do dia e horário para o passeio. Os ingressos são limitados. É preciso realizar a compra antecipada para garantir o passeio.
VIAGENS DE CRUZEIROS
Já as viagens em navios de cruzeiros continuam suspensas até o próximo dia 18 e, acredito que ainda vai muito mais longe. Isso se voltarem este ano. A decisão tem o objetivo de analisar a evolução da pandemia e dar continuidade às discussões necessárias com as autoridades competente. A decisão foi tomada pela da Associação Brasileira de Navios e Cruzeiros (Clia). Já Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão definitiva da temporada de navios no Brasil, que começou em novembro do ano passado, com intuito de evitar novas contaminações pelo coronavírus. Segundo a associação, de um total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 casos foram confirmados, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e tripulantes).
TURISMO DE ISOLAMENTO
Por isso o ecoturismo e o “turismo de isolamento” são as maiores tendências no ramo de hotelaria desde o início da pandemia. Trata-se de uma maior preocupação com a privacidade dos hóspedes. Com localizações em ilhas particulares, praias isoladas e recantos turísticos ecológicos (hotéis fazendas), junto a natureza exuberante, esses empreendimento oferecem experiências exclusivas a seus hóspedes. Só a Booking.com apontou um aumento de 40% nas buscas por hospedagens destas categorias entre os turistas brasileiros.
PROGRAMA TURISMO SEGURO
O Ministério do Turismo e a Embratur lançaram na última terça-feira (1º), durante a 1ª reunião do Fórum de Segurança Turística, em Brasília (DF), o “Programa Turismo Seguro” com o objetivo de desenvolver ações e políticas públicas para ampliar a sensação de segurança dos turistas no País. A iniciativa contempla 59 ações divididas em sete eixos de atuação que envolvem a segurança pública, a prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes no Turismo, as relações de consumo no Turismo, o transporte de turistas, a defesa civil, a vigilância sanitária e a comunicação proativa.
Participando diretamente de Recife, o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, destacou que a proposta é um marco para o setor do País, visto a necessidade de se transmitir informações fidedignas sobre o tema. “Estamos concretizando e vamos tirar do papel propostas que devem aprimorar a segurança turística no nosso País. Uma demanda antiga que só agora estamos dando um espaço adequado e que, sem dúvida, refletirá no crescimento do nosso setor”, disse.
Para a elaboração do “Programa Turismo Seguro”, o Ministério do Turismo e a Embratur se reuniram durante o ano de 2021 no intuito de desenvolver propostas que atendessem com eficiência à população. Ao final destas reuniões foram criadas 59 ações, entre elas o mapeamento de delegacias especializadas, a criação de um diagnóstico de segurança turística e de um painel de monitoramento de adesões ao Código de Conduta desenvolvido pela Pasta, além da definição de estratégias sobre segurança e Turismo.
Sem dúvidas o programa foi construído a partir do entendimento do potencial que a atividade turística tem para a geração de emprego e desenvolvimento no Brasil. Dessa forma, pretende-se disponibilizar um documento orientador acerca das ações do Ministério do Turismo direcionadas à segurança turística. Trata-se de um esforço de planejamento integrado para que as políticas sejam assertivas, amparadas nas melhores práticas do governo federal. É um trabalho muito árduo de articulação para que a gente possa abranger todos esses vieses de segurança que está sendo proposto.
Entre as expectativas do Programa, está a contribuição para o posicionamento do Brasil como um destino seguro, a sensibilização dos diversos atores que contribuem para a segurança turística, a melhoria das relações de consumo do turismo e a troca de informações entre instituições com gerência sobre defesa civil.
REPÚDIO
Recentemente, o Ministério da Economia informou que não haverá alteração no valor do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) que incide sobre as remessas para pagamento de serviços e produtos turísticos no exterior. A alíquota que o setor de turismo esperava era em 6%, mas, foi mantida em 25%, num cenário pandêmico onde o setor ainda não se recuperou dos prejuízos obtidos nos últimos dois anos.Evidentemente que o turismo nacional busca se recuperar após acumular mais de R$ 70 bilhões em perdas com os cancelamentos de viagens, hospedagens e alimentação do trade turístico. A situação de perda e baixa movimentação continua em 2022 por causa da variante ômicron. O setor continua arcando com a política de reembolso, pois a maioria dos brasileiros não se sente segura para retomar as viagens.
“A entidade repudia o valor desse imposto e considera absurdo manter IRRF a 25%, uma vez que, afeta diretamente empresas, agências, companhias aéreas e, consequentemente, os clientes. Além do setor não poder arcar com esse custo, ele torna incapaz contratações e investimentos no turismo, podendo inclusive, levar várias empresas a fecharem as portas” explica Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação Fora do Lar (FBHA). Dessa forma, com essa porcentagem de imposto, as empresas brasileiras se tornam 33% mais caras que as concorrentes isentas. Isso limita totalmente negociações com fornecedores em destinos internacionais que não possuem acordo de bitributação com o Brasil.
Além de influenciar na retomada dos voos diretos para países como EUA e Argentina, dois principais destinos estrangeiros do Brasil, que dependem da redução do custo para as remessas que são essenciais para o pagamento de parceiros e fornecedores que disponibilizam estadias de clientes no exterior. Ainda em 2021 o Ministério da Economia e o Congresso Nacional articulavam pela manutenção do imposto em 6%, com a sinalização para a provisão dos valores na Medida Provisória (MP) 1.094/2021, mas no último dia do ano, o Ministério da Economia retirou agências e operadoras da MP. O Ministério do Turismo informa que redigiu uma nova proposta de MP, que foi enviada para o Ministério da Economia na esperança de ser apreciada ainda em 2022.
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Fotos: Divulgação / Jefferson Severino / Assessorias de Imprensa / Arquivos Pessoais
Fontes: Assessorias de Imprensa
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